Imagine que ao longo da sua vida você foi ativo fisicamente, trabalhou, cuidou de seus pais e de seus filhos e tinha autonomia para fazer o que quisesse. Com o passar dos anos, você sente que as forças não são mais as mesmas e que não consegue ter a vida que tinha antes. Como você se sentiria?
Esta situação é frequente e será cada vez mais comum se pensarmos que a expectativa de vida dos brasileiros está crescendo. Por isso os familiares se deparam com idosos que não aceitam ajuda, mostrando-se até ofendidos quando isso acontece.
O primeiro passo é entender que o idoso não tem um problema pessoal com você, mas apresenta dificuldade em aceitar as limitações que a terceira idade traz. Então busque procurar maneiras de contornar esta situação e ajudá-lo a entender que aceitar ajuda não é um sinal de fraqueza.
No post de hoje, vamos apresentar 4 estratégias para que você consiga isso.
Quando o idoso começar a falar sobre o motivo de ele não querer a sua ajuda, pare e escute com atenção os argumentos que ele traz. Esta é uma forma de entender como ele se sente e observar em que aspectos está mais fragilizado.
Não retruque: seja paciente e o trate com carinho.
Negocie com o idoso a implementação de medidas de segurança para evitar acidentes domésticos. Explique que se trata de atitudes importantes para garantir a sua autonomia dele e ajudá-lo no dia a dia.
Proteja quinas pontiagudas, disponha os móveis de uma maneira que ele tenha um espaço amplo de circulação, coloque piso antiderrapante e barras de apoio. Ajude-o a organizar armários e guarda roupa, colocando itens de uso frequente em compartimentos de fácil acesso, evitando assim que ele precise subir em cadeiras ou escadas. Também verifique a possibilidade de instalação de câmeras e alarmes que facilitem o monitoramento de sua segurança.
A recusa em receber ajuda pode ajudar a convencê-lo a ter um cuidado maior com o seu bem estar. Por exemplo, há idosos que se negam a ir ao médico ou tomar medicamentos. Diante desse quadro, o familiar pode argumentar que ele precisa fazer exames periódicos para continuar realizando suas atividades diárias sem que ninguém interfira.
Esta estratégia também vale para incentivá-lo a comer melhor, se exercitar e ter momentos de lazer e de interação social.
Se oferecer para ajudar a limpar a casa uma vez por semana ou pagar uma diarista para isso pode soar desconfortável para o idoso. É importante dizer que você quer que ele tenha alguém com quem dividir essas tarefas e não ficar sobrecarregado.
No caso de contratação de um prestador de serviço, converse com o idoso para saber se ele lembra de alguém de confiança para este trabalho ou que poderia indicar um bom profissional.
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