Internar um idoso em uma casa de repouso é um assunto delicado, pois envolve a liberdade, privacidade e segurança da pessoa que está sendo internada. Se a pessoa estiver lúcida e for independente, pode ocorrer dela própria querer ir para uma instituição, na qual sabe que será bem cuidada, fará novos amigos e terá segurança.
Porém, no caso de haver doença e debilidades, a internação pode ocorrer da família, que não tem como cuidar do idoso em casa. Há casos em que um familiar, pega para si a responsabilidade de cuidar do idoso e em alguns casos há um revezamento entre a família para administrar os cuidados necessários. Mas uma hora sempre dá problema e a família vê como por bem, procurar uma casa de repouso para que o idoso seja cuidado sem depender de ninguém.
Normalmente são os filhos que buscam o lugar para internação, ou em alguns contextos, familiares dividem os gastos, manutenção de roupa/remédio, atendimento e assim por diante.
O Alzheimer é uma doença considerada como uma das principais formas de demência, mais comum em pessoas idosas. Nela, há perda de memória e da capacidade de aprender, e com o passar do tempo a pessoa não consegue realizar as tarefas simples do dia a dia. Os sintomas começam com esquecimentos bobos, e podem levar a pessoa a ser completamente dependente de um cuidador, havendo dificuldades ate para realizar a higiene pessoal.
O Alzheimer costuma a ser classificado em leve, moderado e avançado. Quando está no estágio avançado, a internação é recomendada para que os pacientes recebam os cuidados necessários, pois nessa fase a pessoa não consegue mais controlar a evacuação, precisam de ajuda para tomar banho, pentear os cabelos, escovar os dentes.
Com o avanço da doença os pacientes também acabam se esquecendo de comer. Em casos bem avançados, há dificuldade de engolir, o que traz a necessidade do uso de uma sonda para nutrição da pessoa.
Conforme há progressão da doença, há perigo de a pessoa não reconhecer mais o caminho de casa, como vemos casos de idosos perdidos e isso é perigoso pois pessoas má intencionadas podem se aproveitar dessa situação, roubando ou ate sequestrando uma pessoa que está perdida por conta da doença.
A demência e a perda de memória causada por essa doença são bem complicadas para se lidar, causando crises de agitação e agressividade, e muitos desses, podendo ser controlados apenas por medicamentos fortes, que acalmam a pessoa.
Hoje ainda não há cura para o Alzheimer, mas há tratamentos que podem ser utilizados no início do diagnostico da doença e amenizar os sintomas, permitindo que o paciente tenha mais qualidade de vida e momentos agradáveis perto da família.
A partir do momento que o Alzheimer causar declínio cognitivo moderado a severo, a internação é recomendada para garantir a segurança própria e também de quem convive junto, garante o tratamento adequado e o acompanhamento correto da doença.
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