Todos percebemos que conforme vão se passando os anos, vemos alterações em nosso corpo. A pele sofre alterações na textura e fica flácida, e rugas aparecem em nosso rosto.
A princípio essas marcas são superficiais e vão ficando mais profundas com o passar do tempo.
Nossa pele também sofre alteração na cor, se tornando mais amarelada e perde o aspecto rosado. Em locais que são mais expostos ao sol a pele ainda é mais espessa, amarelada e com rugas, que acabam dando um aspecto quadriculado.
No rosto, decote, braços e no dorso das mãos, a exposição solar leva ao aparecimento de manchas marrons, conhecidas como manchas senis. No antebraço, a pele se torna mais fina, deixando os vasos mais visíveis e suscetíveis à formação de equimoses, que são pequenas hemorragias com traumas insignificantes.
Muita exposição ao sol durante a vida pode ser responsável pelo aparecimento de lesões pré-cancerosas como as queratoses actínicas, pintas e de vários tipos de câncer de pele.
Todas as lesões devem ser avaliadas pelo dermatologista.
Mesmo com todas essas alterações, aquela imagem do idoso sedentário e acomodado está ficando para trás.
As pessoas com mais de 60 anos estão mais ativas e saudáveis e querem participar mais da sociedade.
Apesar da dificuldade de se pensar e se planejar a longo prazo, há muitos planos que o idoso pode fazer.
Existem grupos que buscam o envelhecimento saudável e ativo e optam por um estilo de vida com mais atividades físicas, saída com amigos e viagens sempre que possível. Alguns escolhem inclusive morar juntos como forma de se ajudar e ter companhia.
Hoje, com pessoas esperando viver até os 100 anos, falar que as pessoas são idosas já acima dos 60 anos é pouco representativo.
Uma pessoa de 60 anos não se identifica como parte do mesmo grupo de uma pessoa com mais de 80, e assim, muitos acreditam e concordam que o termo “quarta idade” faria mais sentido.
A melhor forma de se referir a alguém da terceira idade é chamando pelo nome, e não por características que tenham a ver com a idade, evitando rótulos.
Chamar uma pessoa de “experiente” é uma boa opção.
Ambientar um ambiente para um idoso vai além de colocar barras de apoio em banheiros. O verdadeiro design inclusivo é aquele que funciona para diferentes públicos ao mesmo tempo, sem segregação.
As pessoas querem usar os mesmos banheiros, os mesmos cômodos. Sinalizações grandes e com um contraste relevante, rampas, balcões de atendimento com variações de altura e mesas acessíveis são exemplos de boas práticas que devem ser consideradas por todos.
Quando falamos em aposentadoria, temos que pensar que ninguém gosta de ser considerado inútil ou um peso morto.
Mais do que um meio de ganhar salário, o trabalho é uma forma de construir a vida social, conversar, ter relações e se sentir informado e participando da sociedade.
Nas classes mais baixas as pessoas continuam trabalhando na velhice por necessidade, e as pessoas que possuem maior tranquilidade financeira trabalham por desejo. Nos dois casos, há aspectos simbólicos que representam o desejo de pertencimento e reconhecimento como úteis.